Após a vitória de Milei, nossa missão é “salvar o Mercosul”, diz Celso Amorim

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Celso Amorim destaca que é precisa manter “boas relações”

Mariana Andrade

Depois da vitória de Javier Milei nas eleições à presidência da Argentina, o assessor de assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que uma das preocupações do governo é “salvar o Mercosul”. O político ultraliberal é conhecido por “ameaçar” cortar laços com o Brasil e países que ele considera “comunistas”.

O ex-chanceler também reforçou que o Brasil pretende manter uma relação de dois Estados com a Argentina, mesmo com as falas incisivas de Javier Milei sobre o atual governo brasileiro. Em uma das ocasiões, o futuro chefe da Casa Rosada descreveu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “corrupto e comunista” e disse que não se encontraria com ele.

DISSE O ASSESSOR – “Temos que respeitar o resultado da eleição, por um lado, manter as relações como dois Estados e, se possível, salvar o Mercosul. A relação entre Brasil e Argentina é a base do Mercosul e tem reflexo em toda a América do Sul”, declarou o assessor especial ao jornal O Globo.

Amorim destacou que o discurso anti-Mercosul de Javier Milei pode mudar no momento em que o futuro presidente da Argentina perceber a importância do bloco econômico.

Para ele, assim que o ultraliberal entender a realidade do comércio com o Brasil e China, países os quais Milei considera “comunistas”, será dado o valor a esses parceiros cruciais para a economia do país, que bateu, nessa semana, uma taxa de inflação de 142,7%, a maior em 32 anos.

12 thoughts on “Após a vitória de Milei, nossa missão é “salvar o Mercosul”, diz Celso Amorim

  1. Depois das ofensas pessoais gratuitas que Milei fez ao Lula, não creio que Lula irá telefonar ou ir a posse de dele. Lula deve aguardar desculpas.
    Se Milei cumprir o que prometeu na campanha vai ser o fim da Argentina, se não cumprir o que prometeu estará cometendo estelionato eleitoral.
    Não soube de Milei usar o famoso chavão usado pela extrema direita de Deu, pátria e família e nem usar os mercadores da fé para ter apoio dos evangélicos. Não sei, se na Argentina têm mercadores da fé.
    Enfim, não acredito que fique um ano no governo..

  2. Qual a diferença mesmo entre Lula e Bolsonaro? Milei pelo menos não é um político profissional, antes de jogarmos pedras aguardemos como será o seu governo. Um estado mínimo entre outras coisas compreende fim de regalias para políticos, magistrados e militares – classes sanguessugas de nossa nação.

  3. Fiel aos dogmas a esquerda não perde a narrativa.
    140% de inflação não liga o desconfiômetro dos devotos do experimento soviético.
    O trauma.
    Loola está profundamente ofendido por ter sido chamado de corrupto.
    Isso não se faz seu Milei, como ousa ofender o guru do nosso Nélio Jacob?

  4. James Souza Pimenta é incapaz de tecer um argumento em defesa de seu mito, prefere atacar os comentaristas que falam as verdades sobre Bolsonaro, é a defesa indireta do seu mito, é querer calar quem mostra o desastre do governo Bolsonaro e, Como defensor dos ideais de Olavo de Carvalho, age papagaio acusando as pessoas de comunista etc.
    Qualquer pessoa minimamente atualizada politicamente e honesta sabe que os políticos malandros exploram a ignorância das pessoas, metendo-lhe medo com o fantasma do comunismo. Isso, não cola mais, é argumento de murrinha.
    Vai encontrar apoio com seus aliados da extrema direita e sai do meu pé chulé.

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