No horizonte, os problemas para Lula enfrentar estão se avolumando

Charge do J. Caesar (Veja)

Pedro do Coutto

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, com a sua viagem à Rússia está procurando encontrar apoio do governo Putin para a absurda anexação que pretende fazer, de forma unilateral, de grande parte do território da Guiana. Como Eliane Cantanhêde focalizou no Estado de S. Paulo de sexta-feira, trata-se de uma forma de tentar atrair o confronto entre os Estados Unidos e Rússia para o continente sul-americano. Um absurdo.

Um outro problema para Lula ficou configurado no comportamento do presidente Javier Milei que recebeu calorosamente em Buenos Aires o ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhado por uma comitiva. Convidou Bolsonaro para a posse antes do convite formal para o presidente Lula da Silva. Problemas na área externa, mas com reflexo no nosso país, sem dúvida.

CONTROLE – Enquanto isso, o Congresso avança para controlar, como destacou a Folha de S.Paulo, na edição de ontem, uma parcela de R$ 50 bilhões para o orçamento de 2024. O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro, propôs alterações no projeto que colidem com a proposição elaborada pelo ministro Fernando Haddad.

No cenário do petróleo, o secretário-geral da OPEP, Haitham Al Ghais, segundo informa a agência Reuters, pediu aos membros da entidade que rejeitem propostas de qualquer texto na COP 28 que visem os combustíveis fósseis invés das emissões de carbono. Como se percebe, os produtores de petróleo não se dispõem a substituir a sua produção por energias alternativas, mesmo no início de um processo inevitável de despoluição do planeta.

Problemas não faltam ao presidente Lula que no início do ingresso do Brasil na OPEP pretende sensibilizar os países produtores de petróleo para problemas com o objetivo de conter a poluição. É claro que a substituição do petróleo será um projeto para muitos anos. Basta ver os números do consumo mundial. Mais uma questão a ser enfrentada pelo atual governo brasileiro.

8 thoughts on “No horizonte, os problemas para Lula enfrentar estão se avolumando

  1. 2024 tem as maiores eleições criminais da História dos Estados Unidos.

    Duas guerras e o perigo de uma terceira.

    Em 2003, Lulla era popularíssimo. Em 2005 estourava o Mensalão.

    Em 2013 o povo já não suportava mais

    Em 2015 veio a enorme crise.

    Em 2016, a derrocada e a ascensão de Temer e de Xandão e em 2018 a galera que fez o milagre de trazer Lula de volta.

    Um círculo vicioso que nos traz com todos os mesmos personagens até 2024.

  2. A suposta tentativa do ditador venezuelano, método eleitoreiro, de anexar o território da Guiana, especificamente a região de Essequibo, não passa de arroubos passageiros. A Venezuela está mergulhada numa crise sem precedentes. O povo está faminto e foge para a Colômbia e para o Brasil em busca de sobrevivência.

    Se for adiante na ameaça de partir para o tudo ou nada, os EUA vão intervir em favor da Guiana. São interesses econômicos e eleitorais, que vão ditar o tamanho da reação de Joe Biden. A cabeça de Maduro pode rolar, na esteira da sua ambição e sede de Poder, esse afrodisíaco mortal, que atinge gregos e troianos.

  3. O ” narcocapitalista”, Javier Milei, toma posse hoje na Argentina.
    Para vencer a eleição contra o desgastado governo peronistas, representado pelo ministro da Economia, Massa, Milei prometeu mundos e fundos. Mas, suas propostas não passam de devaneios impossíveis de dar certo. São loucuras de verão, e como está quente na Argentina, principalmente no Rio de La Prata, ao longo da Ponte da Mulher, cartão postal do país, área nobre de Buenos Aires, querida.

    Façamos a Argentina grande de novo, slogan do Milei, que fala diariamente com seu cachorro morto, confessado por ele. Acho, que já vi, em algum lugar uma cópia desse slogan, na campanha do Trump.

    Falta originalidade, falta elegância, falta ética e espírito público. Um chefe de Estado precisa de uma dose cavalar de compostura no exercício do cargo, lhe conferido pelo povo. Trump passava a sua mão suja, no corpo de mulheres, um outro aí, também chamava de feia, esposas de chefes de Estado e vem agora esse louco argentino, disposto a protagonizar cenas de puro pastelão.

    Em relação ao presidente brasileiro, que sentiu a deselegância de Milei contra ele, na campanha eleitoral, acertou em não comparecer a posse de Milei hoje, mas, errou redondamente, ao não mandar o vice, Geraldo Alkimin representá-lo na posse. Um erro, caso de Milei, que convidou Jair Bolsonaro, antes de Lula, não justifica outro erro, uma vingança boba, ao enviar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira para representar o Brasil no evento da posse.

    Presidentes cumprem um tempo e depois seguem as suas vidas, as relações de Estado são perenes, logo precisam ser solidificadas e tratadas no interesse de seus países.

  4. Milei oscila entre Judas de quaresma e Saco de Pancadas do jornalismo canhestro.
    Todas as desgraças do mundo são atribuídas ao Bolsonaro, ao Trump, e agora ao Milei.
    Falando nisso ele já deu a primeira pedrada defenestrou metade dos ministérios, acabou com bocas, boquinhas e bocões.
    O esquerdismo vai arrastar as nádegas no cascalho com ele.

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