É preciso estar aberto a aprender todos os dias, durante a vida inteira

Artista plástico do DF com síndrome de Down exibe quadros em exposição

Quadro de Augusto Corrêa, inovador e personalíssimo

Vicente Limongi Netto

Não perco o entusiasmo pelos textos da jornalista Ana Dubeux, que deu esta lição no Correio Braziliense, edição do dia 19: “Ninguém passa do tempo de viver e aprender”. Realmente, é preciso estar aberto a aprender todos os dias, durante a vida inteira. Ou seja, viver aprendendo.

Quem desdenha da força de trabalho dos idosos, a meu ver, precisa lavar os neurônios, caso os tenha, e com água sanitária.

O CASO DE BAURU – Nesse sentido, Dubeux recorda o melancólico episódio de três patéticas universitárias que debocharam de Patrícia Linares, 44 anos, aprovada para o curso de Biomedicina. numa faculdade particular de Bauru, São Paulo.

Como esperado, o trio de ridículas recebeu imediata indignação da sociedade. Depois da asneira, veio a desculpa esfarrapada e se desligaram do curso.

“O etarismo, além de tudo, é impregnado de uma burrice generalizada, uma ignorância diante das estatísticas do Brasil e do mundo em relação à idade da população”, concluiu Dubeux.

DICA DE EXPOSIÇÃO – Excelentes, originais e expressivas, as 27 telas inéditas do artista plástico Augusto Corrêa, 22 anos, em exposição até esta quinta-feira, dia 23, no Espaço Cultural Athos Bulcão, na Câmara Legislativa de Brasília.

Augusto Correa é um exemplo para a sociedade, por ser portador da Síndrome de Down. Dá a todos nós uma lição de vida, pois demonstra ter se tornado um pintor maduro e talentoso, que faz um trabalho inovador e personalíssimo.

É filho de Jack Corrêa e Tatiana, neto do ex-ministro Walfrido Mares Guia, que se orgulham muito dele.

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