É preciso endurecer as leis para punir feminicídio, que se tornou uma praga no Brasil

Brasil abre um inquérito de feminicídio a cada três horas

Vicente Limongi Netto

A nação vive apreensiva e indignada com a escória de canalhas e covardes ameaçando, agredindo e matando mulheres. Ninguém aceita nem suporta mais tanta impunidade. O Brasil deveria seguir exemplos de outros países, punindo severamente, com leis mais duras, os assassinos que destroem famílias porque não aceitam o fim do relacionamento.

No exterior o assunto é tratado com o rigor que merece. Prisão perpétua ou pena de morte. Joguem no lixo falsos escrúpulos e hipocrisias.

DIZ ANA DUBEUX – Nesse sentido, na edição do Correio Braziliense de 19/02, a jornalista Ana Dubeux cobrava: “É preciso avançar na legislação do problema. Entender que a violência contra a mulher é responsabilidade de todos- homens e mulheres, escolas, governo”.

O editorial do jornal (04/03) exige: “Fim do feminicídio é uma luta de todos”. O texto reitera uma triste constatação, a lei Maria da Penha, criada para punir ordinários e assassinos, não intimida os agressores. Pelo contrário, virou piada.

Acordem, políticos em geral e governos, comecem a trabalhar pela aprovação de leis que de uma vez por todas enjaulem esses monstros. Assim, vale a pena participar dos debates que o Correio promoverá, dia 7, véspera do Dia Internacional da Mulher, com o tema “Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos”.

HOSPÍCIO LEGISLATIVO – A instalação, no Senado, do Grupo Parlamentar Brasil-Israel serviu de melancólico palanque para capachos bolsonaristas fazerem proselitismo da trágica passagem de Bolsonaro pela Presidência da República.

Difícil saber qual deles era o mais enfurecido e destrambelhado. Só faltaram babar no microfone, na gravata ou no vestido.

Ouvindo os patéticos e medonhos depoimentos, o embaixador de Israel, Daniel Zohar Zonshine, ficou na dúvida se estava no plenário de uma comissão técnica da Câmara Alta ou dentro de um hospício bem instalado

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